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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Vida raiva (Novo texto)

Talvez sentir raiva seja um sentimento bom, pois às vezes acho que você, ou qualquer pessoa, começa a se transformar em “você mesmo”, começa a se mostrar realmente. Se é que você me entende.
Raiva.
Tantas coisas me fazem sentir isto. Acho que é isso que estou sentindo agora. Pode ser porque briguei com a minha mãe umas noites aí, ou até mesmo o ano inteiro, ou de pessoas idiotas me infortunando a cabeça, ou então falando coisa que não devem... Podem ser vários fatores que me levam a raiva. E o que te leva à raiva?
Pode ser que eu fique com raiva por um bom tempo, até que algo me faça realmente bem. Se é que existe algo que me faça realmente bem neste momento de fúria. Quer dizer, existe... Mas esse “algo”, às vezes, também pode me fazer sentir raiva. Talvez, seja normal... Ou irreal.
Como disse no começo, acho que sentir raiva é como você se transformar, talvez seja talvez não... Mas você é quem você deseja ser.
Com raiva, eu me transformo em um sonho que eu quero que vire real... Na verdade, este sonho depende da minha força de vontade, na verdade, ele também precisa do tempo... Como diz meu melhor amigo “O tempo é o melhor amigo de todos, ele nunca decepciona ninguém. Sempre te dá uma saída, uma resposta e sempre está te ajudando.” Concordo.
Voltando ao meu “sonho”, com raiva eu fico: fria, grossa, chata e a maioria das vezes, arrogante. E eu fico “sem pena” de ninguém. Posso brigar com quem for, mas e daí? Talvez seja com essas atitudes que realmente conhecemos nossos melhores amigos. Sendo assim, eu consigo realmente controlar os meus sentimentos piedosos e até mesmo, não piedosos pelas pessoas. É tão bom, é ótimo não se sentir culpada por uma coisa que até mesmo você não fez ou até mesmo fez, mas sabe que foi para o seu bem, mesmo que a pessoa fique com raiva, você vai saber que foi para o melhor delas duas, ou para o pior mesmo (mas, acho que esse não seria o meu caso). Como diz um grande amigo meu “Amigo é bom. Mas se for embora, não vou sentir falta”. Mas digo “tem casos e acasos”. Tem pessoas que são fundamentais na minha vida, e têm outras, que prefiro realmente não comentar neste diário, pois não tem para quê, só faria me estressar mais ainda, quando eu fosse reler isto mais tarde... Ou mais alguns anos.
Tenho memória forte e sou super orgulhosa, lembro demais de defeitos e decepções... E, às vezes, tiro conclusões das pessoas por cara e pela primeira vista. Claro que já quebrei demais a minha cara fazendo isto. Mas todos já quebraram, não é?
Colocar o meu plano de “friez” em prática é difícil, pois a minha mudança vai ser realmente drástica em comparação ao que eu sou agora... Isso vai levar tempo (o meu grande melhor amigo para todo o sempre, até que a morte nos separe) e precisarei de uma pessoa essencial e especial em minha vida eu está comigo neste “processo” há algum pouco tempo.
Eu sei que para quem lê isto algum dia vai ficar pensando “Para que tudo isto? Por que tanta revolta?”
Ok, ok, ok... Pode até ser um exagero mudar tanto assim, tão drasticamente, mas eu sei que quando mudar vou me tornar outra pessoa, uma pessoa “melhor” (aos olhos de muitos, e quando digo muitos, realmente são muitos, não vai ser nada, nada, nada, nada melhor) em quase todos os aspectos e sentidos.
Sei que vai ser estranho no começo ter a “Nova pessoa”* em prática, mas eu sei que o tempo vai fazer eles se acostumarem comigo, ou então... Se distanciarem por completo. E as opiniões das pessoas? É, vai ser por aí que eu vou começar! Vou ignorar todo mundo e fazer com que as coisas irrelevantes que eles falam, sejam irrelevantes para mim, para a minha mente, e a minha alma.
Posso estar sendo egoísta de estar pensando só em mim. Mas eu realmente sei que vai ser nessa mudança que vou realmente começar a ver de olhos BEM abertos, quem é meu amigo e quem é o coringa da história. E seria nessa parte que todos iriam querer-me ver morrendo de chorar, mas vai ser bem nela, que eu vou é morrer de rir, por ter tido consideração por pessoas tão idiotas, e nunca pude ver a realidade que estava em baixo de meu nariz.


“Eu nunca mudei. Eu só não estou igual ao que conhece. Não tente me entender”

Bruna.

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