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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Minha droga.

Minha cabeça dói, meu corpo já não tem mais forças de continuar sem você.
Tornases uma droga, tão contagiante e tão boa... Viciante talvez será a palavra ideal.
Não existe palavra ideal para algo perfeito, que te consome, que agora és depende desse algo. É imprevisível o que pode acontecer no futuro, daqui a dois segundos.
Minha cabeça ainda dói, minhas mãos estão trêmulas.
São as consequências de dias e dias sem a minha droga predileta.
Parece ser uma combinação perfeita, feita somente para mim, para me fazer eternamente sua e dependente de você.
É impossível ter esta droga todos os dias, são poucos que a tenho. O que se torna um aprendizado de vida, uma forma de me superar, superar o meu desejo por ela.
É algo contagiante, transparente o modo de como eu a preciso, a necesisto em meu dia a dia. Quem conhece, sabe.. Quem não, as vezes fala que é antipatia.
É natural depender de algo por um tempo indefinido.
É natural começar a amar algo do nada.
Tantas coisas são naturais... Tantas.
Minha cabeça ainda dói, mas minhas mãos estão mais confiantes.
Falar da droga para mim talvez seja algo reconfortante, bom... Deixam as saudades dela de... Lado não, impossível, mas... Menos intensas.
Sinto ela comigo, como se estivesse me fazendo companhia enquanto a escrevo.
É tão estranho, mas tão o modo como dependo de você.

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